quarta-feira, 24 de abril de 2013

Títulos de Mestrado no Brasil crescem 11% ao ano


Imagem meramente ilustrativa


O número de títulos de mestrado concedidos no Brasil cresce em média 11% ao ano no Brasil. Em 14 anos, o quantitativo de novos mestres quase quadruplicou: passou de 10.389, em 1996, para 38.800, em 2009, um acumulado de 273,5% de crescimento. É o que mostra estudo lançado nesta segunda-feira (22), em Brasília, pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A publicação Mestres 2012: Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira buscou aprofundar os conhecimentos sobre formação, emprego e características demográficas dos mestres brasileiros. Apresenta um amplo conjunto de estatísticas geradas a partir do cruzamento das bases de dados do Coleta Capes – 1996-2009 (Capes), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009 (MTE) e do Censo Demográfico 2010 (IBGE).

Entre os aspectos positivos, o presidente do CGEE, Mariano Laplane, destacou a velocidade e a capacidade do sistema em atender as demandas da sociedade e da economia, com a criação de cursos de mestrado em diversas áreas, inclusive, com novas modalidades, como o mestrado profissional. Ele também ressaltou o fato de essa formação estar se estendendo para outras regiões do país fora do circuito Sudeste e Sul. “Estamos abrindo o leque, isso é muito importante”, avaliou.

No período 1996-2009, apenas o Sudeste, que possuía mais de 62% do total de programas de mestrado no início, cresceu menos do que a média brasileira. O crescimento dessa região nos 14 anos avaliados, de 82%, foi muito menor do que a média nacional, que foi de 126%. As demais regiões apresentaram taxas de crescimento significativamente mais elevadas: Nordeste, 179%; Sul, 184%; Centro-Oeste, 233%; e Norte, 341%.


POLÍTICAS DE EXPANSÃO

Na avaliação do consultor do trabalho, Eduardo Viotti, o aumento do número de mestres no país é resultado de políticas adotadas pela expansão da pós-graduação, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), aliado ao fenômeno do crescimento significativo da oferta de cursos pelas universidades particulares. Em 1996, essas instituições foram responsáveis por apenas 13,3% dos títulos de mestrado. Em 2009, elas já respondiam por 22,4% do total.

“É verdade que estas instituições se dedicam mais a determinadas áreas do conhecimento, especialmente as áreas sociais e humanas, e pouco a áreas como as engenharias, a física e a matemática, mas é uma contribuição muito importante”, comentou Viotti..

O levantamento é uma extensão da publicação Doutores 2010, lançada durante a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O processo envolveu a Coordenação-Geral de Indicadores do MCTI e o CNPq.

“É um trabalho muito rico e importante, que nos permite trabalhar no perfil e na formação dos novos mestres e de acordo com a necessidade do país, como uma ferramenta de fortalecimento de políticas públicas”, afirmou a representante da Secretaria Executiva do MCTI, Ana Lúcia Assad, na solenidade de lançamento. O evento teve a participação do presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, e do diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Paulo Beirão.


Mestres 2012: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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Marcelo Gil é Corretor de Imóveis desde 1998. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da UniSantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.


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