As primeiras escolas superiores no Brasil foram criadas a partir de 1808, quando a família real portuguesa se estabeleceu no país. Para ingressar nessas instituições o candidato precisava ter a idade mínima de 16 anos e passar pelos exames de madureza.
Instituído no Brasil em 1911, o vestibular sofreu muitas modificações, já passou por dezenas de leis, decretos, portarias e resoluções. No início, o sistema era o mais elitista e excludente possível, só entrava na universidade quem tinha cursado um colégio tradicional.
Neste mesmo ano, uma comissão de instrução pública, preocupada com a falta de preparo dos estudantes que chegavam ao ensino superior, apresentou na Câmara Federal um projeto de reformas. Havia calouros de direito que desconheciam completamente o latim e escreviam o português como crianças de grupo escolar, rapazes que se dirigiam às escolas de engenharia eram obrigados a repetir o curso de matemática, por ser quase nulo o seu preparo nos primeiros elementos da aritmética, da álgebra e da geometria, candidatos aos cursos médicos que mal sabiam o que era a física e a química, estes foram alguns argumentos dos integrantes dessa comissão, na época. Neste ano, o ministro da Justiça e dos Negócios Interiores, Rivadávia da Cunha Corrêa, decidiu fazer um exame para selecionar quem poderia entrar nas universidades públicas, chamava-se "Concurso de Habilitação para Ingresso nas Faculdades".
A palavra vestibular só apareceu quatro anos depois, em 1915, quando os ensinos secundário e superior foram reorganizados na República Velha. O exame vestibular era feito em duas provas, uma escrita e outra oral. A prova escrita consistia na tradução de um trecho de autor clássico francês e de um livro fácil de inglês, sem auxílio de dicionário, e a prova oral sobre elementos de fisiologia e logica, história universal e história da filosofia.
Significado
Vestibular vem de vestíbulo, o espaço existente entre a porta de entrada e as principais dependências de uma casa. Ao passar dos anos, esse espaço transformou-se na estreita e obrigatória passagem pela qual deveriam passar os candidatos que pretendessem cursar as poucas carreiras existentes da época.
Em 1961, a lei que ficou conhecida como de Diretrizes e Bases deu equivalência a todos os cursos de grau médio para entrada nos cursos superiores. Os cursinhos pré-vestibulares surgiram nesse momento, quando o número de excedentes - os candidatos que mesmo conseguindo as notas mínimas exigidas para entrar na universidade não conseguiam vagas nas faculdades - tornou-se muito grande.
Foi nessa época também que começaram a proliferar as universidades particulares, algumas apresentando um ensino de qualidade duvidosa. Os exames, de tão concorridos, já não cabiam nas salas das faculdades e começaram a ser feitos em grandes espaços, como no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, ou no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
Unificação
Por causa dessa explosão do público universitário, grupos de professores criaram, a partir de 1964, voluntariamente, fundações como Cescem, Cescea e Mapofei, responsáveis pela seleção de alguns cursos da USP e de outras instituições, como Mauá e FEI.
A unificação ocorreu apenas em 1976, com a criação da Fuvest que unificou os vestibulares da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Essa unificação durou apenas até 1983 quando a Unesp se desvinculou. Em 1985 a Unicamp fez o mesmo.
Enem
Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
Em 2013, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Enem e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
Enem
Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
Em 2013, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Enem e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
Leia também;
STF determina que Estado de São Paulo adapte escola para alunos com deficiência.
Fontes: Ministério do Meio Ambiente e jornal O Estado de São Paulo.
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Marcelo Gil é Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.
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