quinta-feira, 29 de maio de 2014

China implementa ampla reforma em mais de 10.000 revistas científicas


Imagem meramente ilustrativa



A China tem mais de 10 mil periódicos científicos, dos quais cerca de 5 mil são das áreas de Ciências Exatas, Tecnologia e Medicina e publicados principalmente por instituições de pesquisa, universidades, sociedades e associações científicas.

A fim de aumentar o impacto científico internacional dos artigos publicados, a China executa uma ampla reforma de suas publicações científicas acadêmicas, que inclui aumentar a qualidade, profissionalizar e internacionalizar funções, processos e conteúdos editoriais.

Os detalhes do plano foram abordados por Yan Shuai, editor-chefe associado da editora Tsinghua University Press, da Tsinghua University, em Beijing, durante palestra no 1st Brazil-China Bilateral Meeting on STM Publishing, realizado no dia 23 de maio, na FAPESP.

Promovido pela SciELO – Scientific Electronic Library Online, um programa da FAPESP –, o encontro reuniu editores de periódicos e profissionais de comunicação científica da China e do Brasil com o objetivo de compartilhar ideias, informações e experiências em editoração, publicação e disseminação de periódicos para aumentar a visibilidade internacional das publicações dos dois países.

“Uma das diferenças dos periódicos científicos publicados na China em relação aos ocidentais é que não há muitos deles publicados por editoras”, disse Shuai.

Temos aproximadamente 5 mil revistas científicas [das áreas de Ciências Exatas, Tecnologia e Medicina ] editadas e publicadas por mais de 2 mil organizações e somente algumas por editoras, enquanto na Europa, por exemplo, as revistas de universidades são publicadas, em sua maioria, por editoras”, comparou o editor-chefe da editora da Tsinghua University, que conta com 14 títulos nas áreas de Tecnologia da Computação, Ciência e Engenharia, Economia, Gestão e Ciências Humanas, Educação Profissional e Línguas Estrangeiras, e planeja lançar em 2014 um na área de Medicina Tradicional Chinesa.

De acordo com Shuai, uma das principais razões para o baixo número de revistas científicas publicadas por editoras na China é que, tradicionalmente, são as universidades e instituições de pesquisa chinesas que realizam o trabalho de seleção, revisão por pares, edição e publicação de artigos científicos.

Há algum tempo, contudo, a agência regulamentadora de imprensa e publicações da China – chamada, em inglês, General Administration of Press and Publication (GAPP) – começou a implementar uma reforma das publicações do país, estabelecendo que as universidades e instituições de pesquisa podem delegar a editoras comerciais as funções de publicar e distribuir em diferentes plataformas o conteúdo das revistas científicas chinesas.

Um dos principais objetivos da reforma é distinguir e separar o trabalho acadêmico de edição de revistas científicas realizado pelas universidades do negócio de publicação”, disse Shuai. “As universidades poderão continuar com o trabalho de seleção de artigos e a revisão por pares e decidir pela publicação. Por sua vez, as editoras poderão publicar e distribuir o conteúdo”.

A reforma na publicação de revistas acadêmicas chinesas pretende integrar os recursos acadêmicos, de edição, as plataformas digitais e os principais periódicos acadêmicos chineses para formar grupos de revistas profissionais e de editoras comerciais no país e promover o desenvolvimento das revistas acadêmicas, apontou Shuai.

As perspectivas da reforma são tornar o mercado editorial de revistas científicas da China mais aberto para o exterior e promover a cooperação com editoras internacionais e a publicação on-line dos artigos científicos publicados por pesquisadores chineses. A ideia é fortalecer as publicações de maior impacto, integrar e reestruturar aquelas com potencial de crescimento e desativar as mais fracas”, disse.


Aumento do impacto

Um dos investimentos mais importantes feitos no âmbito da reforma foi o lançamento, em setembro de 2013, de um projeto pela Associação Chinesa para Ciência e Tecnologia – entidade que congrega as sociedades científicas e tecnológicas do país – para aumentar a projeção internacional das revistas científicas chinesas já publicadas em inglês, contou Shuai em uma reunião realizada com representantes do programa SciELO na FAPESP no mesmo dia do evento.

Denominado Project for Enhancing International Impact of China STM Journals (PIIJ, na sigla em inglês), o projeto prevê o convite de cientistas estrangeiros de destaque para serem editores-chefes ou associados, reestruturação do conselho editorial, melhora do processo de revisão por pares adotado pelas publicações e busca atrair artigos científicos de qualidade, especialmente resultados de pesquisas apoiadas pelo governo chinês.

O projeto também pretende investir cerca de US$ 340 mil por ano até 2018 em um grupo de periódicos chineses com maior fator de impacto científico. Entre eles, o Nano Research e o International Journal of Oral Science, publicados pela Tsinghua University Press.

Segundo Zeng Jie, editora da Tsinghua Univesity Press, a China tem cerca de 2 mil universidades e faculdades. Mais de 600 realizam atividades de pesquisa e possuem aproximadamente 700 mil cientistas e engenheiros. O país publica, em média, cerca de 600 mil artigos científicos por ano, principalmente em suas revistas científicas nacionais.

Do total de 5 mil títulos em Ciências Exatas, Tecnologia e Medicina, no entanto, apenas 240 são publicados em inglês e, desse total, 147 estão presentes na base do Journal Citation Reports (JCR) – recurso que permite avaliar e comparar publicações científicas na Web of Science, apontou Jie.

A reforma na publicação de revistas acadêmicas também tem o objetivo de aumentar o número de periódicos que publicamos em inglês e o impacto científico internacional delas”, disse Jie durante o evento.

Jie e Shuai apontaram ainda que as revistas acadêmicas da China também enfrentam o problema da falta de uma plataforma de publicação como a SciELO.


Artigos nacionais

De acordo com dados apresentados durante o evento por Rogério Meneghini, diretor científico da Rede SciELO, a China tem mais revistas científicas nacionais publicadas em inglês na Web of Science do que o Brasil – com um percentual de 73,5% contra 50,3% das revistas científicas brasileiras presentes na base.

Em comum, as revistas científicas dos dois países presentes na Web of Science têm um número muito próximo de artigos científicos com autores nacionais – respectivamente 83% no caso da China e 82,9% do Brasil, apontou Meneghini.

Nos países emergentes ou em desenvolvimento [como o Brasil e a China], os periódicos nacionais são voltados, principalmente, para dar vazão à produção científica dessas nações”, disse Meneghini.

Nas revistas científicas publicadas em países desenvolvidos, os artigos nacionais representam, em geral, uma minoria [em relação aos artigos publicados por autores estrangeiros]”, comparou.

Na avaliação de Meneghini, essa tendência se deve ao fato de que os periódicos científicos dos países desenvolvidos têm uma repercussão internacional maior do que a dos países em desenvolvimento. Por isso, tendem a publicar mais artigos de outros países.

Já os periódicos de países em desenvolvimento têm menor repercussão internacional e por isso têm vocação de dar maior vazão aos próprios artigos do que aos de outras nações. “Essa tendência pode mudar na medida em que a ciência dos países emergentes for se desenvolvendo”, disse Meneghini à Agência FAPESP.

Outra diferença, segundo Meneghini, está na citação de artigos. Os países desenvolvidos ou emergentes tendem a apresentar um equilíbrio na citação de seus próprios artigos e de outras nações. Já no caso dos países desenvolvidos, a grande maioria dos artigos citados é de outros países, apontou.

Oitenta e cinco por cento das citações feitas nos artigos publicados pela Suécia entre 2010 e 2011, por exemplo, eram de trabalhos publicados por outros países”, disse Meneghini.


Revistas científicas brasileiras

O Brasil tem 5.068 periódicos científicos, classificados pelo sistema Qualis, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), destacou Abel Packer, coordenador do programa SciELO, durante o evento.

Já a SciELO Brasil conta atualmente com cerca de 278 revistas, publicadas por 176 diferentes instituições, que formam uma coleção dos principais títulos científicos nacionais disponíveis em acesso aberto na internet, e já avaliou mais de 900 periódicos.

Entre as linhas de ações estabelecidas nos últimos anos para melhorar a gestão e aumentar a visibilidade da coleção da SciELO Brasil, de acordo com Packer, estão profissionalizar a gestão, assegurar a sustentabilidade financeira e internacionalizar as publicações.

É preciso aumentar o percentual de pesquisadores estrangeiros envolvidos nos comitês editoriais, no processo de revisão por pares e, principalmente, como autores dos artigos publicados pelos periódicos brasileiros”, apontou.


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.


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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.


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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Prêmio Jovem Cientista abre inscrições em agosto


Imagem ilustrativa



As inscrições para o XXVIII Prêmio Jovem Cientista estarão abertas a partir de 04 de agosto próximo. Com o tema: "Segurança Alimentar e Nutricional", oferece as seguintes linhas de pesquisa, para as categorias “Mestre e Doutor” e “Estudante do Ensino Superior”:


1) Novas tecnologias para produção de alimentos saudáveis e funcionais da biodiversidade brasileira;


2) Inovação em política de segurança alimentar para a merenda escolar;


3) Inovações tecnológicas no abastecimento de alimentos;


4) Alimentos orgânicos: produção, processamento e certificação de alimentos seguros e sustentáveis;


5) Novas tecnologias de conservação de alimentos: processos e metodologias aplicáveis e seguras visando a redução de conservantes e aditivos químicos;


6) Desenvolvimento de alimentos processados com adição de compostos bioativos visando a redução da fome oculta;


7) Novas tecnologias para a conservação e melhor utilização dos alimentos tradicionais em áreas de extrativismo, ribeirinhas e comunidades tradicionais;


8) A agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional regional e territorial;


9) Desenvolvimento rural e sustentabilidade ambiental, os limites da Segurança Alimentar no campo;


10) Nutrição nas enfermidades agudas, crônicas e degenerativas:o uso de recursos dietéticos na prevenção e tratamento de doenças, e


11) Biossegurança de organismos geneticamente modificados.


Para a categoria Estudante do Ensino Médio:

a) Produção sustentável de alimentos;

b) Acesso a alimentos saudáveis para todos;

c) Hábitos alimentares: da gestação à terceira idade;

d) Inovações na conservação e aproveitamento integral dos alimentos; e

e) Soluções para a desnutrição e a obesidade.


Fonte: Ministério da Educação.


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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.


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Senac São Paulo firma parceria com o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa


Imagem de divulgação do Senac



Até 17 de junho, os ex-alunos e os formandos dos cursos de pós-graduação em Docência no Ensino Superior e Tecnologias na Aprendizagem poderão se inscrever no processo seletivo do mestrado em Educação - Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação, à distância, oferecido pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Esses alunos e ex-alunos têm a exclusiva oportunidade de obter aproveitamento de estudos em disciplinas específicas do Mestrado da Universidade de Lisboa, conforme estrutura curricular desses cursos do Senac mencionados acima, facilitando dessa forma a continuidade dos estudos e formação acadêmica no sistema de ensino português.

Entre os documentos solicitados para a inscrição no processo seletivo do mestrado, está a carta de recomendação, a qual deve ser solicitada com antecedência, diretamente na coordenação acadêmica. O prazo para envio da carta ao aluno é de cinco dias úteis.

Os interessados devem realizar a inscrição diretamente no site da Universidade de Lisboa, responsável pelo processo de seleção, bem como o desenvolvimento e gestão acadêmico-administrativa do mestrado.

A previsão de início das aulas é setembro.




Para saber mais, os interessados deverão entrar em contato com o Instituto de Educação:

Universidade de Lisboa

Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa, Portugal

Tel.: 351 21 794 36 33 | Fax: 21 793 34 08

Email: sacademicos@fpie.ul.pt

Site: www.ie.ul.pt


Para mais informações:

Coordenação de Parcerias, Intercâmbios e Projetos Socioambientais

Local: Sala J351 do Prédio Acadêmico 2, Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro.

Tel.: (11) 5682-7496/7567

E-mail: intercambiocentrouniversitario@sp.senac.br


Fonte: SENAC-SP.


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Marcelo Gil é Conciliador e Mediador Judicial capacitado pela Universidade Católica de Santos, nos termos da Resolução 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça. Corretor de Imóveis desde 1998, registrado no Cadastro Nacional de Avaliadores do Cofeci. Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias com atuação no Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior no Centro Universitário SENAC. Gestor Ambiental, inscrito no Conselho Regional de Química da IV Região, e no Conselho Regional de Administração de São Paulo, graduado pela Universidade Católica de Santos com Menção Honrosa na área ambiental, atribuída pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas - IPECI, pela construção e repercussão internacional do Blog Gestão Ambiental da Unisantos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Academia Transdisciplinaria Internacional del Ambiente - ATINA; Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Membro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Membro do Grupo de Pesquisa 'Direito e Biodiversidade' da Universidade Católica de Santos. Membro da Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista - REABS. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.


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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Obras raras do acervo da Biblioteca da Câmara dos Deputados estão sendo digitalizadas


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Agora já é possível ter acesso rápido, pela internet, a diversas obras raras do acervo da Biblioteca da Câmara dos Deputados. A Coordenação de Biblioteca (Cobib) e a Coordenação de Preservação de Conteúdos Informacionais (Cobec) estão digitalizando publicações como a "Nova Lusitania", escrita por Francisco de Brito Freire em 1675, e os 12 volumes do "Sermoens" (1679), de Padre Antonio Vieira. Até o final de fevereiro, 52 obras já haviam sido incluídas na Biblioteca Digital.

O projeto prevê a digitalização de cerca de 200 obras raras e a respectiva disponibilização, na íntegra, na Biblioteca Digital da Câmara. Entre os principais objetivos da iniciativa, está a ampliação do acesso ao acervo e à informação, bem como a divulgação e a preservação das obras, visto que não haverá necessidade de manusear os originais.

Para a gerente do projeto, Maria Cristina Silvestre, "é fundamental proceder à digitalização de parte do notável repertório de obras raras sob a tutela da Câmara dos Deputados, tendo em vista princípios como a tendência à digitalização de acervos de obras raras e especiais; a necessidade de preservar o patrimônio bibliográfico raro custodiado por bibliotecas sem, contudo, limitar sua consulta; a função inerente às bibliotecas de organizar, preservar e permitir acesso às obras raras; a necessidade imperativa de universalizar o acesso à informação, e a necessidade de disseminar a informação".

O projeto foi iniciado em maio de 2013, após discussões preliminares para definir os critérios e os procedimentos que seriam utilizados no desenvolvimento do trabalho. Maria Cristina observa que muitas variáveis tiveram de ser observadas, como os critérios para a seleção dos volumes, a legislação sobre direitos autorais e requisitos técnicos.

A conclusão do projeto está prevista para dezembro deste ano. No entanto, Maria Cristina destaca que, dentro do possível, outros acordos de serviço poderão ser firmados para a digitalização de uma quantidade maior de obras raras. "Torna-se conveniente e oportuno, tendo em vista o interesse que despertam, permitir que interessados ao redor do mundo possam 'folhear' as obras. Não pretendemos parar. O limite são as cerca de 4.600 obras que compõem nosso acervo", afirma.


Cuidados especiais

Por se tratar de obras raras, o processo de digitalização é mais lento e criterioso que o normal. A preocupação com a preservação da obra é constante. De acordo com o diretor da Cobec, Francisco de Jesus, todas as obras passam por uma avaliação preliminar. "Um restaurador verifica se o livro pode passar pelo processo de digitalização sem que haja danos. Em caso positivo, o restaurador orienta os operadores sobre como devem manusear a obra durante a digitalização. Esse processo é feito livro por livro, isoladamente", explica.

O operador Roberto Gonçalves Júnior, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, destaca que são utilizados escâneres planetários, específicos para esse tipo de publicação, que minimizam a necessidade de manuseio da obra, além de compensar a diferença nas lombadas, sem precisar prensar o livro para que seja escaneado.

Treinamentos foram realizados para garantir que a obra digitalizada fique o mais semelhante possível à obra original.


Fonte: Câmara dos Deputados.
 
Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.


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